Nova fase do CREN – Desde que foi fundado, em 1993, o CREN tem se aprimorado continuamente, sempre com o objetivo de recuperar crianças e jovens desnutridos, produzir pesquisas científicas e multiplicar o conhecimento. Exemplo emblemático dessa missão foi a adesão à causa obesidade, diante do crescimento desse distúrbio nutricional – há cerca de dez anos – muito antes da explosão de procura por tratamento, como vemos nos dias atuais.
Nova fase do CREN
Seguindo o mesmo caminho, o CREN está passando por mudanças estratégicas no ano de 2017. “Nos últimos anos o CREN evoluiu muito, cresceu como instituição e o problema da desnutrição também aumentou, por conta da obesidade”, esclarece Gisela Solymos, uma das fundadoras do CREN.
“Hoje atendemos em média 150 crianças no serviço Semi Internato, 7 mil crianças e adolescentes no ambulatório por ano. Para uma cidade como São Paulo, isso é um grãozinho de areia em um oceano de necessidades”, avalia Ricardo Catto, diretor presidente do CREN que assumiu a posição em maio deste ano. Catto é consultor em gestão e desenvolvimento de estratégias sustentáveis.
Multiplicar o conhecimento
Diante desse cenário, a meta do CREN de replicar o conhecimento ganhou ainda mais relevância. Segundo Catto, “para multiplicar o efeito da obra, é preciso aumentar a estrutura de formação de profissionais. Assim vamos multiplicar pessoas que saibam fazer o que o CREN faz. ”
“O momento atual é de encontrar vários tipos de potenciais parceiros e arriscar em alguns protótipos. O que está claro é que o modelo de negócio precisa ser autossustentável”, ressalta Gisela.
Recursos financeiros
Atualmente mais de 70% do orçamento do CREN é proveniente de convênios com Secretarias da Prefeitura de São Paulo, que recorrem à entidade como centro de referência do município para a desnutrição. Tal modelo de atuação também está sendo reavaliado. “Estamos repensando qual deve ser a contribuição do CREN no sistema de saúde. Para mantermos o serviço gratuito público, precisamos de outras fontes de receita, e não só mais depender dos convênios, que são oscilantes”, afirma Catto.
Novas realidades, novos papéis
A participação mais efetiva da Diretoria se mostrou essencial para a construção de estratégias nessa nova fase do CREN. Por isso, a nova Diretoria da organização entrou com a missão de colaborar continuamente para o processo. Catto lembra que “era uma demanda da Gisela de que o grupo participasse de forma mais intensa e presente, verdadeiramente engajada com os problemas.
Em função de toda a transição, o papel de Gisela Solymos dentro CREN também mudou. “Entendemos conjuntamente que eu deveria sair da Gerência Geral, que era uma função operacional, e migrar para uma posição mais estratégica, na Diretoria da associação. ”
Diante da nova fase do CREN, Gerência e Diretoria enfatizam que o apoio e colaboração de todos os parceiros e amigos da entidade são fundamentais nessa jornada.
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